A Geo-Rio entregou mais uma obra de contenção e drenagem de talude na comunidade da Rocinha, na Zona Sul do Rio. Os trabalhos foram finalizados na Rua Dioneia, que recebeu contenção em uma área de 880m² com técnica de revestimento de solo grampeado. O escopo final dos serviços executados também incluiu a colocação de uma viga estaqueada de 120m², a construção de um muro estaqueado de 44m² e a execução de uma cortina de 21m².
Com o término dos trabalhos na Dioneia, a Geo-Rio agora soma um total de três obras de proteção de encostas concluídas na Rocinha somente neste ano. Em fevereiro, as equipes da Fundação realizaram a recuperação de uma área de talude na Rua Maria do Carmo, no Laboriaux, na parte alta do morro. No mês de abril, foi a vez de a Vila Cruzado receber os cuidados da Geo-Rio, que, em maio, também finalizou a reforma da canaleta do Morro Dois Irmãos, na Roupa Suja. Em breve, a Geo-Rio vai entregar mais duas obras na comunidade, a maior da América Latina.
Na última semana, a Geo-Rio também entregou obra de contenção na comunidade Solar da Montanha, no bairro do Camorim, em Jacarepaguá. As equipes construíram três barreiras protetivas: duas de quatro metros de altura e 40 metros lineares, e uma outra de quatro metros de altura e 10m de extensão.
Investimentos em obras nas encostas já ultrapassam R$ 110 milhões
Responsável pelo gerenciamento do programa de proteção de encostas e áreas de risco geotécnico da cidade do Rio de Janeiro, a Geo-Rio está investindo mais de R$ 110 milhões em obras de contenção e drenagem de taludes na cidade. Atualmente, o órgão atua de forma simultânea com 31 obras nas zonas Sul, Norte e Oeste. Os investimentos têm como objetivo trazer mais segurança para a população, principalmente para os cidadãos que vivem em áreas de risco.
No período de um ano, a autarquia entregou mais de 50 obras de proteção de encostas. O cenário é o oposto daquele encontrado pela presidência da Geo-Rio ano passado, quando o orçamento em caixa era de R$ 6 mil. Este ano, o valor disponível para cuidar das áreas de risco do município é de R$ 40 milhões , quase sete mil vezes maior, o que permite um escopo de atuação muito mais amplo.